domingo, 30 de agosto de 2015

Vaticano escreve carta de apoio a livro infantil a favor de homossexuais

Vaticano escreve carta de apoio a livro infantil a favor de homossexuais
Foto: Reprodução / Blog Andrea Bordoni
O Papa Francisco escreveu uma carta de apoio à autora de um livro infantil que aborda as relações sexuais. Segundo o jornal britânico The Guardian, a atitude foi tomada após o livro “Piccolo Uovo” (Pequeno Ovo), escrito por Francesca Pardi, enfrentar resistência e proibições na Itália. A obra utiliza animais para tornar os relacionamentos homoafetivos e as novas famílias de forma mais didática. Há famílias de pinguins gays, de coelhas lésbicas e um hipopótamo fêmea que é mãe solteira, por exemplo. Há também histórias como o casamento de cães de diferentes raças. O prefeito de Veneza, o conservador Luigi Brugnaro, contudo, proibiu que o livro e impediu que ele fosse utilizado nas escolas. Como reação, outros 250 escritores italianos pediram que seus livros fossem retirados das listas escolares e Pardi enviou sua coleção ao Papa, pedindo apoio. "Temos respeito pelos católicos (...). Por que não podemos ter a hierarquia da igreja nos apoiando?", disse ela em carta. De acordo com o The Guardian, em resposta, um alto funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano respondeu que “Sua Santidade está agradecida pelo gesto e pelos sentimentos que evocou, sempre esperando por uma atividade cada vez mais frutífera ao serviço das novas gerações e à propagação de valores humanos e cristãos genuínos".

Desempenho econômico do Brasil só supera o da Rússia e da Ucrânia

por Mariana Sallowicz | Estadão Conteúdo
Desempenho econômico do Brasil só supera o da Rússia e da Ucrânia
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
A queda de 2,6% do PIB no segundo trimestre em relação a igual período de 2014 deixou o Brasil no 33º lugar em um ranking de 35 países, elaborado pela Austin Rating. A agência de classificação de risco lista as economias pela variação do PIB em ordem crescente. Pelo segundo trimestre consecutivo, o Brasil só superou as economias da Rússia e da Ucrânia, que amargaram retração de 4,6% e 14,7%, respectivamente, na mesma base de comparação. Os dois países na lanterna do ranking sofrem com a queda do preço do petróleo e com os efeitos do conflito territorial decorrente da anexação da Crimeia pela Rússia - retaliada com sanções econômicas pela União Europeia e os Estados Unidos. Todos os demais países do ranking cresceram na mesma base de comparação, com destaque para China (7%), Filipinas (5,6%), Malásia (4,9%), Indonésia (4,7%) e Estados Unidos (3,7%). A estimativa da Austin Rating é de queda de 2,1% para o PIB de 2015 e retração em 2016 de 0,3%. Se confirmada, a previsão de diminuição do PIB brasileiro no biênio 2015-2016 será o pior desempenho econômico do Brasil em 85 anos. "A perspectiva de um pior desempenho em 85 anos vem se materializando a cada mês, a cada indicador. Esse resultado vem de uma ineficiência doméstica, ou seja, problema de gestão interna do país. As principais economias do mundo estão crescendo, exceto Ucrânia e Rússia, que estão em guerra. O Brasil não deveria ser comparado a eles", disse o economista-chefe da instituição, Alex Agostini. De acordo com a Austin Rating, a última vez que o Brasil registrou uma queda do PIB por dois anos consecutivos foi em 1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%).

Governo recua e desiste de recriar CPMF

Governo recua e desiste de recriar CPMF
Foto: Roberto Stuckert/ Palácio do Planalto
Em decisão na tarde deste sábado (29), o governo federal decidiu sepultar, temporariamente, a recriação da CPMF. De acordo com a Folha de S. Paulo, a cúpula do Palácio do Planalto recuou após o posicionamento contrário de setores empresariais e até do vice-presidente da República, Michel Temer, que demonstrou insatisfação ao ser instado a defender a medida. O encontro que resultou na retirada da proposta reuniu a presidente Dilma Rousseff e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa. No entendimento original, o retorno do imposto tentava cobrir um rombo de R$ 80 milhões no orçamento federal. Apesar da retração, o governo não descarta retomar a discussão sobre financiamentos da área de saúde.

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