quinta-feira, 11 de julho de 2013

Em protesto de sindicato, povo não quer mais entrar

Por: Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves) 

Semanas de convocação não adiantaram – em certo sentido. A manifestação das centrais sindicais e representações de trabalhadores de diversas outras categorias profissionais não contagiou a população em Salvador e revelou o “divórcio” que as entidades vivem em relação ao povo brasileiro. Na manhã desta quinta-feira (11), milhares de pessoas foram às ruas do Centro da capital para protestar, mas um olhar cuidadoso nos presentes revela: o povo não compareceu ao evento. Viu, encostado na parede, os típicos discursos que estereotipam os sindicatos há décadas.
 
Para os líderes das centrais sindicais, porém, não há divórcio nem crise, ao contrário. Para os sindicalistas, historicamente os grupos levam adiante o grito popular e as reivindicações de melhoras e todos os momentos de revoltas sociais terão sempre a participação fundamental das representações dos trabalhadores. A falta de adesão popular não lhes pareceu, portanto, incomodar. 
 
Mais cedo, no momento da concentração, o Comércio estava totalmente fechado e quem passava pelas ruas estava em trânsito para outras áreas ou acessando os locais de sua residência. Enquanto a manifestação rumava do Campo Grande em direção à Praça Municipal, curiosos se reuniam em pequenos grupos para ver à distância o que ocorria. Alguns souberam do movimento na hora. Outros, pela TV ou jornais. Mas não havia em geral intenção de se juntar ao grupo.
 
A falta de adesão poderia ser explicada, talvez, pelo imaginário recente de que as manifestações são ocasiões perigosas, nas quais é possível e até provável se ferir por conta de confronto entre protestantes e a polícia. Entretanto, o clima foi de paz e a PM não interviu em nenhum momento, acompanhando de perto, mas passivamente o protesto. Mesmo assim, quem não fazia parte do grupo não demonstrou nenhuma animação para se juntar e tentar mudar a realidade, para se usar os discursos das centrais.
 
Cidadãos como o serralheiro Januário dos Santos, que tomava sua cerveja em uma esquina com um amigo, diziam que os sindicatos ainda eram importantes na realidade brasileira, mas avaliavam ao mesmo tempo que “não é fácil” se engajar na luta política de categorias. “Nunca tive chance de participar muito de sindicatos”, lamentou. Perguntado se a hora era aquela, avaliou que era “melhor não”.
 
Já a professora estadual Iara Nascimento disse que soube do protesto pelos jornais e veio ao local unicamente para acompanhar a movimentação, mas à distância. Ela disse que, apesar de saber que a representação sindical de sua categoria é a APLB, não crava que a entidade a representa e que, no fim das contas, prefere ter sua voz levantada pela do povo nas ruas. “A APLB me representa mais ou menos, né? Partido eu acho que não representa. Não representa ninguém. Não acredito neles e quem me representa é o povo”.
O comerciário Marcos Silva, filiado ao seu sindicato, disse que apesar de participar de lutas de categoria, não fazia ideia de quem são os responsáveis pelas grandes centrais, a exemplo da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical e União Geral dos trabalhadores (UGT). Ele disse que estava no local para reivindicar bandeiras tão díspares quanto acarajé e sushi: “acabar com o voto obrigatório e deixar o povo votar pela internet para acabar com todos os problemas do Brasil”.
 
A luta continua – Os sindicalistas, porém, recusam esta visão e dizem que não existe como dissociar a luta popular dos sindicatos e que, por mais que haja um atual movimento de apartidarismo entre os jovens, a luta pelo trabalho é histórica e central na vida de todas as sociedades, das mais primitivas às mais desenvolvidas. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria e Construção Civil da Bahia (Sintepav), Adalberto Galvão, houve uma tentativa frustrada no passado de divorciar as lutas das reivindicações trabalhistas que a força do lavoro ajudou a combater.
“As manifestações ocorridas na Europa e Estados Unidos, mesmo no centro do capitalismo, não estão divorciadas do trabalho. Portanto, nós não podemos aceitar essa ideia como (Francis) Fukuyama no passado preconizou como sendo o fim do trabalho. Fukuyama errou. Quando os capitalistas apoiaram a ideia dele de que o trabalho não teria mais vez, ao invés disso o trabalho se afirmou e mesmo os países mais ricos entendem que a saída é pelo trabalho enquanto valorização social de homens e mulheres”, defende.
 
O afastamento de partidos das manifestações em oposição ao caráter profundamente político-partidário dos sindicatos também não faz os representantes considerarem que haja rejeição aos grupos nos setores sociais hoje. Para a presidente da Força Sindical, Nair Goulart, os sindicatos têm pluripartidarismos e que lideranças têm cada um a sua legenda, mas que nenhum trabalhador em nenhum momento é obrigado a professar as ideias destes grupos. O convite do sindicato é pela união coletiva em busca de bandeiras que, no final, são as mesmas dos manifestantes jovens que ocuparam as ruas.
 
“O partido é uma questão individual. No sindicato, entra no partido quem quer. Tanto que a participação nos partidos, a filiação é muito pequena. É preciso toda uma conscientização da sociedade brasileira, porque o partido é uma escolha sua. Não é o sindicato que escolhe se devemos seguir o partido”, argumenta. Ela, porém, defende que apesar de haver reivindicações nas ruas, o sindicato é e sempre será o grupo que reunirá as demandas dos trabalhadores e lutará por elas contra os opressores.
 
A visão do presidente da UGT, Magno Lavigne, é mais “estatística”. Ele acreditar meio de avaliações exaustivas em sua central que quem rejeita os sindicatos hoje é quem sempre os rejeitou historicamente. Mesmo assim, quem foi para a rua com este discurso levou as bandeiras sindicais consigo da mesma maneira e, por isto, não há como separar a importância dos sindicatos das lutas sociais, seja de ontem ou de hoje. O problema, segundo ele, é o potencial de mudança imanente que o sindicato possui.
 
“Alguns setores aí mais radicalizados, mais à direita, não querem contato com o movimento sindical exatamente porque sabem que as reivindicações do sindicato têm consequências. Quando o sindicato quer aumento de salário, ele quer para aquele mês. Quando ele quer o fim do fator previdenciário, ele quer para aquele mês. A batalha política está apenas começando. O movimento sindical não está dizendo nem ‘viva Dilma’ nem ‘fora Dilma’. Está dizendo ‘se liga, Dilma’”.
Os sindicalistas, porém, reconhecem que que é preciso haver uma atualização das entidades para que haja mais empatia entre as ruas e as assembleias. Para o presidente da CTB, Aurino Pedreira, é preciso haver um pensamento mais orientado para que as centrais entendam melhor o que se pede nas ruas e que isto seja espelhado nas reuniões internas e convocações. Por outro lado, lembra que é normal haver o acompanhamento – por parte dos sindicatos – dos clamores populares uma vez que o povo começa revoltas espontaneamente. “Uma entidade nunca poderia não ouvir o clamor do povo. E nós, por sabermos que o povo está certo, nós estamos lutando.”
FONTE : BOCÃO NEWS

Filha de ex-técnico do Vitória faz topless

A filha do ex-técnico do Vitória, Lea T, compartilhou uma foto dela fazendo topless com seus seguidores do Instagram um foto nesta quinta-feira (11).
Em Viagem, a modelo não revelou o destino do passeio, mas o cenário da imagem entrega que Lea escolheu um praia para os dias de descanso.
Assim que o post foi divulgado, os fãs elogiaram a menina. Um deles chegou a declarar que Lea estava "linda", outro definiu a cena como "perfeita".

Bebê leva 90 tesouradas da mãe porque mordeu seu seio enquanto mamava. O menino chinês de apenas oito meses foi descoberto por um tio em uma poça de sangue

                                           História de violência de uma mãe contra o próprio filho chocou e comoveu a China na última semana. O bebê, de apenas oito meses de idade, sobreviveu após ter recebido 90 tesouradas, a maior parte delas no rosto, por ter mordido o seio da mãe enquanto mamava.
As informações são do R7.


Mulher toma banho completamente pelada em praia

Uma mulher chamou a atenção de todos que estavam presentes na manhã desta quinta-feira (11), na praia de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Completamente nua, a moça mergulhou no mar e depois andou pela areia do local.
O fotógrafo Elias Nogueira registrou a cena. “Eu nem fiz a minha caminhada. Preocupei-me apenas em registrar o momento. Ela ficou lá por uns 20 minutos. Quando me viu fotografando, ainda acenou”, disse ao Jornal Extra.
Segundo Elias, a mulher foi abordada por guardas do 23º BPM (Leblon) e retirada da praia. Confira mais fotos moça caminhando desinibida:



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OUVIDORIA GERAL DO MUNICÍPIO ATENDE EM NOVO ENDEREÇO

A Prefeitura de Lauro de Freitas informa que a Ouvidoria Geral do Município (OGM), encontra-se em novo endereço, na Praça da Matriz, nº 11, ao lado da Pizzaria “Ponto da Pizza”. O órgão destaca que no momento o cidadão que necessitar do atendimento da OGM pode entrar em contado através do e-mail ouvidoria@laurodefreitas.ba.gov.br.

Outra opção é o atendimento presencial na sede da instituição, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Vale destacar que os contatos telefônicos da Ouvidoria Geral do Município estarão disponíveis em breve: 0800–284 7701 e 3288–8769/8763.

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Grupo de manifestantes ocupa sede da Rede Bahia

Um grupo de aproximadamente 50 manifestantes estiveram em frente a sede da Rede Bahia, no bairro da Federação em Salvador, na manhã desta quinta-feira (11). Segundo a polícia, houve um chamado de uma viatura porque a confusão era generalizada no local. O motivo do protesto faz parte de um movimento nacional contra a Rede Globo organizado na rede social Facebook.
Em Salvador, a ação estava marcada para ter início às 10h. O grupo levou para o local uma faixa com os dizeres “Mentira todo dia”. Vale ressaltar, que o jargão “Rede Bahia, mentira todo dia”, foi utilizada como palavra de ordem por diversos manifestantes que participaram do movimento “Vem Pra Rua” em Salvador.
Dessa vez, a pauta principal de reivindicação foi além da crítica. Na página oficial da manifestação há um texto em que o grupo pede ao veículo para “democratizar a comunicação no país”. No entanto, o motivo de direcionar o movimento para a filiada da Rede Globo tem  raízes em sua relação com o carlismo.


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CUT tenta poupar Dilma, mas o jogo não é bem assim

As centrais sindicais que organizam o Dia Nacional da Luta nesta quinta-feira (11) apresentaram pauta unificada, contudo, as divergências entre os grupos são claras.

As centrais acabam sendo extensões dos partidos políticos e cada uma delas tem a atuação marcada consorciada com a legenda de origem. A CUT, maior central, congrega 2.169 sindicatos, são mais de 2.6 milhões de filiados.
O presidente é Vagner Freitas, ligado aos bancários de São Paulo, é petista. Os dirigentes da entidade trabalharam na última quarta-feira (11) para preservar a presidente Dilma Rousseff (PT).
De acordo com a Folha de São Paulo, em reunião com representantes de oito centrais sindicais envolvidas na manifestação, Freitas costurou um acordo para não transformar os atos em um movimento "Fora, Dilma" ou "Fica, Dilma".
À reportagem do impresso paulista, o presidente de sindicato afirmou que a liberdade de protesto não será violada, mas o objetivo do protesto não é esse. “existe uma pauta unificada, e o objetivo dela é que o governo atenda a reivindicação dos trabalhadores”.
Deputado federal Paulo de Freitas da Silva (PDT), o Paulinho da Força, que recebeu a alcunha por causa do vínculo com a Força Sindical, pensa diferente.
"Não dá para ir para a rua sem falar em inflação, na perda do poder aquisitivo, que ocorre no governo Dilma. O PT e a CUT querem enfiar goela abaixo essa história de plebiscito, que já foi até enterrado aqui na Câmara", declarou.
A Força Sindical é a segunda maior central. Estão associados 1.680 sindicatos e 1.046 milhão de filiados. A entidade recebeu 41.77 milhões de reais em 2012 referentes ao imposto sindical. A CUT recebe 45.67 milhões de reais.
A terceira maior é a União Geral dos Trabalhadores (UGT) com 1.044 sindicatos, com 848,9 mil. Ricardo Patah é o presidente. PSD e PPS dividem o comando da organização trabalhista.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é ligado ao PCdoB, enquanto a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) é do PMDB. 


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Vereadores prometem vestir saia se deputado cumprir promessa

Em uma reunião realizada com lideranças políticas de Ubaitaba e Aurelino Leal e o Deputado Federal João Leão (PP) na residência da Prefeita Liu Andrade (PP), onde estavam presentes o Prefeito Bêda, o vereador Porqueres, e vereadores de Aurelino Leal. Na reunião, o Deputado foi questionado acerca das obras do CAIS e da PASSARELA que ligará Aurelino Leal a Ubaitaba. Desacreditado da promessa, o vereador Guil Borges lançou um desafio para o Deputado: “Se o senhor trouxer essas obras nós vamos vestir saia e andar pelas ruas da cidade!”. A ideia logo foi seguida por outros edis e por pessoas da comunidade. “O desafio foi lançado, agora é com o Deputado” disse o vereador. O Deputado João Leão já havia publicado em seu site sobre a viabilização da construção desse cais e da passarela. Se a moda pega, em Jacobina não motivos para desafio parecido.  As informações são do blog  Vermelinho da Bahia. 

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LANÇAMENTO DA M18 Sexta-feira: 12 de julho às 22 Hs.

LANÇAMENTO DA M18
Sexta-feira: 12 de julho às 22H
Massa Music Bar - Estrada do Coco
Ingresso 'promocional': R$10,00
Banda formada por: Elaine Fernandes,Jaldo Lopes, Márcio Wesley e Alaim Souza.
Estilo: MPB/POP
 


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ANIVERSARIANTES DO DIA 11 DE JULHO DE 2013 - MARCIEL RODRIGUES E VALMIR SODRÉ

MARCIEL RODRIGUES

VALMIR SODRÉ
Valmir Sodré
PARABÉNS DO BLOG DO BAMBOLÊ

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Ministro do STF nega recurso de associados da TelexFree

Ministro do STF nega recurso de associados da TelexFree
O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, negou nesta quarta-feira (10) recurso de associados da empresa TelexFree contra decisão que suspendeu as atividades da empresa. O ministro não chegou a analisar o mérito do mandado de segurança, pois entendeu que o Supremo não é competente para avaliar o caso, informou a Agência Brasil. Nesta semana, o Tribunal de Justiça do Acre confirmou decisão de primeira instância da 2ª Câmara Cível local que impediu o funcionamento da empresa e a realização de pagamentos e novas adesões, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. De acordo com o tribunal, há suspeita do uso do modelo de pirâmide financeira, proibido no país. Ele consiste no recrutamento progressivo de pessoas até que o retorno do investimento se torne insustentável. Seis associados da TelexFree recorreram nesta terça-feira (9) ao STF com pedido de anulação do entendimento, e alegaram que não há qualquer crime em curso. No mandado de segurança, os interessados disseram que têm sido prejudicados sem motivo pelo Ministério Público Federal no Acre, pois a empresa realizava os pagamentos regularmente. “Há um contrassenso por parte do Estado, uma vez que, ao invés de desenvolver o seu papel, ou seja, garantir os direitos constitucionalmente protegidos, está impedindo o desenvolvimento do trabalho e recebimento de salário pelos milhares de divulgadores”, diz o texto.  De acordo com Celso de Mello, o Supremo não tem competência originária para analisar mandado de segurança contra tribunais de Justiça estaduais. 

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Após manobra, Senado aprova fim do 2º suplente

por Ricardo Brito / Agência Estado
Após manobra, Senado aprova fim do 2º suplente
Foto: Agência Senado
Uma manobra regimental articulada com o respaldo da base aliada e da oposição levou à aprovação, nesta quarta-feira (10), da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a figura do segundo suplente e proíbe parentes na mesma chapa. A PEC foi ressuscitada nesta quarta, depois de ter sido derrotada nesta terça-feira (9), à noite com amplo apoio dos atuais suplentes. A sugestão de mudança na regra de escolha dos suplentes foi apresentada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff em mensagem enviada ao Congresso Nacional, quando ainda se pretendia fazer um plebiscito sobre reforma política. Com o apoio de líderes partidários e o aval do presidente da Casa e grande derrotado de terça-feira, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores consideraram na nova votação que não tinham mandado para o arquivo o texto-base da PEC inicialmente proposta pelo ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Em seguida, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) apresentou em plenário um novo parecer no qual manteve a base do texto proposto na terça pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Contudo, para aplacar as queixas dos atuais suplentes, Dornelles retirou da matéria a possibilidade de eleição de um novo senador nos casos de afastamento definitivo do titular. Ou seja, o primeiro suplente permanecerá no cargo até o final do mandato. A proposta manteve a restrição para se colocar na chapa cônjuge ou parentes consanguíneos até o segundo grau, inclusive familiares que tenham sido adotados. A proposta, que seguirá para análise da Câmara dos Deputados, foi aprovada em segundo turno por 60 votos a favor, apenas um contra - do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que pediu para retificar o voto - e uma abstenção - Lobão Filho (PMDB-MA), suplente do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Nesta terça, o texto de Luiz Henrique recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram três para aprová-lo. "Essa foi uma importante resposta do Senado Federal e, na continuidade da matéria, deliberou como cobrado pelas manifestações pelas ruas", afirmou Renan Calheiros. O presidente do Senado elegeu-a desde a semana passada como uma das pautas prioritárias da Casa em reação aos protestos.

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Feira de Santana: Garoto imita som de moto e vídeo postado na web vira sucesso; assista

VEJAM O VÍDEO

Um garoto de 12 anos, morador de Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, chama a atenção dos vizinhos e virou sucesso entre os amigos porque consegue imitar sons de motos usando a boca. Entre as "especialidades" de Gilvanslei da Silva está imitar uma mobilete. Chamado de "Bule" pelas crianças do bairro Campo do Gado Novo, o apelido mudou depois que os amigos descobriram o talento do garoto. Agora, Gilvanslei é conhecido como "garoto-mobilete" ou "menino-moto". O sucesso da brincadeira preferida do garoto aumentou depois que um vídeo com asimitações foi parar no YouTube. O vídeo foi postado no final do ano passado e até por volta das 14 desta segunda-feira (13) tinha mais de 92 mil visualizações. "O pessoal diz: 'seu filho engoliu um motor. O que foi que deu em seu filho?' E aí tá famoso", brinca o pai Gilvan Gonçalves. 

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Teatro Jorge Amado vai ser leiloado em dezembro

A noticia caiu como uma bomba no meio artístico: O Teatro Jorge Amado, que homenageia o maior escritor brasileiro, o baiano Jorge Amado vai a leilão em dezembro deste ano. Um dos espaços mais atuantes da cidade, pode se tornar qualquer coisa em 2014. Se não for tomada uma providencia, a cidade já carente de espaços vai perder mais. Basta lembra que o Teatro Maria Bethânia no Rio Vermelho primeiro virou bingo depois churrascaria e hoje é a Fogo de Chão. (Marrom)

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Compositora analfabeta de duas mil músicas vive abandonada no Piauí

"Não posso dizer que estou feliz. Hoje vivo na solidão", diz Maria da Inglaterra
A cantora e compositora Maria Luiza dos Santos, a Maria da Inglaterra, um dos maiores ícones da cultura piauiense, vive dias difíceis em um bairro da periferia de Teresina. A cantora, que chegou a se apresentar no programa Domingão do Faustão e tem mais de 2.000 composições, convive com um nódulo na garganta que a impede de cantar desde 2011 e sobrevive apenas com a aposentadoria de um salário mínimo. “Vivo porque vivo mesmo, mas não posso dizer que estou feliz. Hoje vivo na solidão. Não posso cantar e nem subir em um palco, a coisa que me deixa mais feliz na vida”, conta. Maria, de 73 anos, que já foi descrita pelo musicólogo Ricardo Cravo Albin, como a “rainha da canção”, vive em uma casa inacabada no bairro Anita Ferraz, Zona Leste da capital. A residência conta com três cômodos, sendo dois com paredes rebocadas e um ainda apenas no tijolo. Somente a sala e uma pequena parte do corredor tem piso cerâmico, o restante ainda está no cimento bruto. A casa têm poucos móveis: um rack, uma televisão, uma geladeira pequena, fogão e alguns eletrodomésticos. Os problemas financeiros e de saúde começaram em 2011 quando Maria começou a ter dificuldades para cantar. Até uma conversa mais prolongada a deixava com a voz baixa e cansada. A cantora conta que não viu resultado nos exames e tratamentos proporcionados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por isso decidiu procurar hospitais privados. Foi-se o dinheiro e veio um resultado ainda insatisfatório, pois deixava o horizonte da volta aos palcos ainda fora de vista.
Há dois anos sem cantar e fazer shows, Maria viu suas últimas economias irem embora por conta do tratamento de saúde. “Enquanto eu tinha um troquinho (dinheiro) na Caixa Econômica Federal, eu vivia de um aposento e desse dinheiro, mas de onde se tira e não bota, não rende. Hoje eu vivo com uma dificuldade grande. A coisa que eu mais sinto é porque minha doença não me deixou terminar minha casa. Consegui levantar a casa, cobri com telha, mas não tive condição de colocar o reboco, de colocar o piso nela toda. Isso dói! Penso no tanto que eu lutei na minha vida e hoje não vejo nada”, relata a artista com os olhos marejados e voz embargada. Além de provocar sua derrocada econômica, a doença lhe tirou a paixão de sua vida: cantar. “Sabe quando você sente saudade da vida? Pois eu sinto. É muito bom ter seu modo de viver e viver daquilo. Quando você para, é o mesmo que uma pedra em cima do chão jogada dentro de um buraco. Eu me sinto rejeitada até pelos amigos. Antes eu tinha muitos, mas hoje são poucos que me ligam, como o Zé Dantas (amigo e empresário da cantora)”, diz. José Campos Dantas é amigo, empresário e produtor de Maria da Inglaterra desde a década de 1980. “A conheci se apresentado no Teatro 4 de Setembro e na Feirinha de Artes. A Maria era festada pelo meio cultural como a grande revelação porque era uma artista popular que veio do nada, da pobreza, do analfabetismo, mas que, no entanto, fazia canções muito bonitas. Os intelectuais a colocaram lá em cima”, conta. Para Dantas, por ser ingênua e analfabeta, a cantora sofreu com algumas pessoas que utilizavam sua imagem em benefício próprio e depois sumiam sem lhe dar o devido reconhecimento e até mesmo sua parte financeira.
“Políticos usavam a Maria, apareciam ao lado dela, usavam fotos com ela em época de campanha e prometiam fazer um disco dela, mas depois ninguém fazia nada. Não procuravam mais por ela e a deixavam de lado. Além do mais, a maioria das pessoas que se aproximaram dela com a intenção de administrar sua carreira era com más intenções. Captavam dinheiro em nome dela e não faziam o trabalho. É muito fácil enganar uma pessoa ingênua como ela”, afirma. O produtor é direto sobre a situação atual da compositora. “Maria vive hoje em um estado de indigência”, crava. As dificuldades enfrentadas pela compositora impressionaram a pessoa que deu o nome artítico para a compositora. "Vejo essa situação de saúde e abandono pela qual passa a minha amiga Maria de Inglaterra com grande apreensão e com o coração muita apertado. Proponho e solicito, com veemência, que a estrutura pública do Piauí possa dar algum socorro, ou até mesmo todo o socorro, a essa grande, querida e necessária força telúrica do Piauí", afirma o musicólogo Ricardo Cravo Albin. O escritor, poeta e conselheiro do Conselho Estadual de Cultura, Cineas Santos, diz ver o abandono de Maria da Inglaterra com grande tristeza. “A nossa atitude é desrespeitosa  em relação a ela. É uma cidadã que merece mais consideração, até porque ela dignifica e honra a cultura”, diz. Santos faz uma analogia com a pernambucana Selma do Coco, cantora de Coco que influenciou diversas gerações da música pernambucana, inclusive o Manguebit. Em 2001, a artista foi a principal atração brasileira no 32º New Orleans jazz & Heritage Festival, considerado o maior evento do gênero nos Estados Unidos.
“Selma Coco é tão pobre quanto a Maria da Inglaterra e já se apresentou em praticamente todas as grandes cidades da Europa. Os nordestinos daquela região tem um enorme carinho por essa senhora. Nós, aqui no Piauí, temos a Maria da Inglaterra, única no gênero que ela faz, e a tratamos como se fosse um objeto exótico, uma figura alheia à nossa realidade. A Maria representa um tipo de cultura de resistência. Ela é uma cidadã sem nenhuma escolaridade, que não sabe ler e acabou se tornando uma figura extremamente popular”, afirma. O escritor reforça o abandono à cantora. “O que nós fazemos com Maria da Inglaterra? Nós simplesmente a abandonamos! Quando a convidamos, é como se fosse um enfeite, um bibelô que você vai colocar em uma mesa para se apreciado pelas pessoas”. Para Cineas, Maria da Inglaterra foi abandonada tanto do ponto de vista artístico quando institucional. Ele cita a Lei do Patrimônio Vivo, sancionada em 2008, que prevê a contemplação, por meio de edital, de mestres que tenham prestado serviços à cultura do estado há mais de 20 anos. 
“Essa lei está pronta e só falta interesse em divulgar o edital. O Conselho de Cultura, do qual eu faço parte, já enviou modelos de edital, mas até agora essa lei nunca beneficiou ninguém porque a Fundação Cultural do Piauí (Fundac) até agora não publicou um edital que propicie  às entidades inscrever os artistas nesse projeto. É uma ninharia, cerca de um salário mínimo, mas isso, para quem está passando por dificuldades representa muito”, denuncia. Francisco Pelé, assessor técnico da Fundac, reconhece a demora no lançamento do edital. Segundo ele, o Orçamento Geral do Estado de 2013, previu, pela primeira vez desde que a lei foi sancionada, verbas para o lançamento de edital para efetivação da Lei do Patrimônio Vivo. “O edital está na assessoria do Palácio de Karnak (sede do governo estadual) para a publicação que deve sair até o mês de outubro. O Piauí é o quarto estado a criar essa lei, mas está demorando um pouco a colocar em prática. A gente espera que o mais breve possível ela comece a ser implementada e possa contribuir para a preservação da nossa cultura”, explica Pelé. A lei prevê a contemplação de patrimônio individual e grupos constituídos. De acordo com Pelé, o edital a ser lançado beneficiará três mestres ou grupos. “O valor da bolsa gira em torno de um salário mínimo e meio (R$ 1.017,00) e será pago até quando ele morrer. A contrapartida para o estado é o saber que foi, e ainda será, dado à sociedade. A escolha é feita através do Conselho de Cultura”, finaliza. 
Da Inglaterra?
Maria, ainda sem Inglaterra, virou cantora aos 26 anos, segundo ela, por uma visão: “Maria, vamos cantar", disse uma luz que foi observada por ela e seu marido da janela da casa em que moravam. Desse dia em diante não parou mais de cantar, conta a compositora que, mesmo sem saber ler ou escrever, compôs mais de 2.000 músicas. Em 1973, na primeira vez que subiu em um palco, foi campeã do Festival Universitário, realizado no Teatro de Arena, em Teresina, com a música “O Perú Rodou”. Dois anos depois foi descoberta por Ricardo Cravo Albin, quando, em viagem pelo Brasil através do PAC (Plano de Ação Cultural do Ministério da Educação e Cultura), com o projeto História da Música Popular Basileira "De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola". Na ocasião, o pesquisador, impressionado com sua postura, que evocava ares de nobreza, a apelidou de 'Maria da Inglaterra', dando-lhe assim o nome artístico com o qual é conhecida até hoje. "A importância da Maria da Inglaterra está sustentada por dois vetores: o primeiro é a autenticidade da pureza da fonte que ela representa e o segundo é a força com que ela apresenta suas melodias, músicas e toda a sua grandeza e ingenuidade", diz Cravo Albin. Na década de 1980 participou do projeto Pinxiguinha, no Rio de Janeiro. Em 2010, a cantora foi homenageada no Dia Internacional da Mulher pelo programa Domingão do Faustão. Na ocasião ela se apresentou no programa, contou sua história e cantou. Muitos acham que o fato mudou a vida da cantora, mas não é isso que ela conta. “Melhorou (depois da participação) uns dias. Apareceram mais shows, amigos, amigas, mas e hoje? Foi o tempo, os amigos fugiram e os shows também. Foi o tempo também em que a doença arrochou (piorou)”, relata. (G1 / Foto: Ellyo Teixeira/G1)

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